GASMIG PLANEJA EXPANSÃO DA REDE DE GÁS NATURAL EM MINAS GERAIS, INCLUINDO O TRIÂNGULO MINEIRO

 

A Gasmig anunciou seus ambiciosos planos de expansão da rede de gás natural em Minas Gerais, com destaque para a inclusão do Triângulo Mineiro entre as regiões que devem receber investimentos significativos. Com um aporte previsto de R$5,3 bilhões ao longo dos próximos 10 anos, a estatal pretende impulsionar projetos de ampliação da infraestrutura, visando atender à crescente demanda por esse recurso energético.

 

O início da obra do gasoduto Centro-Oeste, que conecta Betim a Divinópolis e já foi projetado considerando a futura expansão para o Triângulo Mineiro; os esforços da Gasmig para viabilizar o atendimento ao Triângulo Mineiro com biometano, além das articulações com outras concessionárias de gás do Centro-Oeste do Brasil para a construção de um gasoduto de transporte a partir do estado de São Paulo, passando pelo Triângulo Mineiro em direção a Goiás.

 

Destaca-se a ênfase do presidente da companhia, Gilberto Valle, sobre o ramal Centro-Oeste como o primeiro passo para essa expansão e a possibilidade de suprir um volume expressivo de gás para potenciais clientes da região, incluindo Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal, através do gasoduto de transporte.

 

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"DESVENDANDO O PASSADO: PREGUIÇA-GIGANTE EXTINTA EMERGE DAS PROFUNDEZAS DA GRUTA JOÃO LEMOS EM MINAS GERAIS."

 

Pesquisadores da PUC-Minas encontram fóssil de mamífero herbívoro do Período Pleistoceno, desafiando mitos sobre a região de Pains.

 

Em uma reviravolta paleontológica, a Gruta João Lemos, localizada em Pains, no Centro-Oeste de Minas Gerais, revelou o fóssil de uma preguiça-gigante da família Scelidotheriinae, estimada em aproximadamente 2,5 metros de comprimento. A descoberta, realizada por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), traz à luz um exemplar significativo da megafauna que habitou a região durante o Período Pleistoceno, conhecido como a "Era do Gelo".

 

O último achado na cidade remontava a 1998, quando um mastodonte foi identificado. Agora, a preguiça-gigante emerge como uma nova peça do quebra-cabeça paleontológico da região. O mamífero, pertencente à Superordem dos Xenartros, compreende animais como tatús, tamanduás e preguiças, destacando-se pela peculiaridade de seu hábito terrícola com caminhar pedolateral, apoiando-se na parte lateral dos pés.

 

Bruno Kraemer e Luiz Eduardo Panisset Travassos, os pesquisadores responsáveis pela descoberta, compartilham que a preguiça-gigante tinha uma alimentação herbívora graminívora, complementada com tubérculos. Sua habilidade de escavar o solo com garras alongadas facilitava a busca por alimentos e a criação de tocas. Essas tocas não apenas serviam como abrigo em climas adversos, mas também como locais de procriação.

 

A pesquisa revela um panorama mais detalhado do ambiente em que essas criaturas majestosas viveram. As preguiças-gigantes da família Scelidotheriinae habitavam uma savana intertropical (cerrado) com manchas de matas de galerias. Esses locais ofereciam não apenas alimentos ricos em água e nutrientes, mas também condições propícias para a sobrevivência e reprodução.

 

Uma descoberta adicional, destacada pelos cientistas, é a conservação notável dos fósseis em cavernas de Pains. O ph básico do calcário presente nas cavernas, que se dissolve na água, favorece a preservação dos fósseis. Essa condição única na região contribui para a relevância do achado e desafia a ideia anterior de que a região não possui registros expressivos de megafauna além do mastodonte.

 

Os pesquisadores Travassos e Kraemer sublinham a importância local e regional da descoberta, destacando que este novo achado quebra mitos e amplia a compreensão sobre a diversidade da megafauna que habitou Minas Gerais durante eras passadas.

 

O fóssil, agora cuidadosamente extraído, será encaminhado para o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, em Belo Horizonte, onde continuará a contar a história fascinante desses animais que um dia vagaram pelas terras que hoje chamamos de Minas Gerais.

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CONCLUSÃO DE OBRAS DO PROVIAS NO TRIÂNGULO MINEIRO BENEFICIA CERCA DE 80 MIL MINEIROS

 O Governo de Minas, por meio do Provias, concluiu as obras de recuperação em um trecho de 12 quilômetros da MGC-455, entre Campo Florido e Frutal, no Triângulo Mineiro. Com um investimento de aproximadamente R$ 9,7 milhões, as intervenções, iniciadas em setembro de 2023, proporcionam melhorias significativas na infraestrutura rodoviária, beneficiando cerca de 80 mil habitantes e otimizando o escoamento da produção local.

 

O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) foi responsável pela execução das obras, que incluíram não apenas a recuperação funcional do trecho, mas também a reconstrução do pavimento no encabeçamento da ponte sobre o Ribeirão Douradinho, localizada no km 100 da MGC-455.

 

Rodrigo Tavares, diretor-geral do DER-MG, destaca a importância estratégica das melhorias para o desenvolvimento econômico e social da região do Triângulo Mineiro. Ele ressalta o papel fundamental das boas estradas no fortalecimento do agronegócio, principal fonte empregadora da área, e afirma que o objetivo do governador Romeu Zema é tornar Minas um estado mais competitivo, proporcionando uma infraestrutura logística de qualidade.

 

A pavimentação do trecho revitalizado não apenas aprimora a mobilidade local, mas também facilita o escoamento da produção agrícola, incluindo produtos como soja, cana-de-açúcar e laranja. Essa melhoria infraestrutural é um impulso para o desenvolvimento dos produtores locais, fortalecendo setores como o agrícola, sucroalcooleiro, de suco de laranja e pecuário.

 

O Provias, considerado o maior programa de recuperação rodoviária da última década em Minas Gerais, tem como objetivo reverter a situação precária de diversas rodovias no estado. Com um investimento total de R$ 2,5 bilhões, o programa realiza 124 intervenções em rodovias que se estendem de Norte a Sul de Minas.

 

Parte dos recursos destinados ao Provias, cerca de R$ 1,4 bilhão, provém do Acordo Judicial, visando reparar danos decorrentes do desastre de Brumadinho. Os impactos sociais, ambientais e econômicos desse evento trágico resultaram em ações compensatórias para a melhoria da infraestrutura viária. Adicionalmente, aproximadamente R$ 120 milhões são provenientes do Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) entre o Governo de Minas e a Fundação Renova.

 

O restante dos recursos se origina de convênios, emendas parlamentares estaduais e federais, parcerias com empresas e convênios com prefeituras. O programa representa um comprometimento efetivo com a segurança viária e o desenvolvimento sustentável em Minas Gerais, mostrando resultados tangíveis com a conclusão das obras no Triângulo Mineiro.

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