Reprodução
- Se não houvesse desigualdade entre
homens e mulheres, haveria um incremento de US$ 850 bilhões a mais em
circulação, um acréscimo de 30% no PIB do Brasil. (pesquisa da consultoria
McKinsey)
- Mulheres desempenham 66% de todo o
trabalho no mundo, produzem 50% de toda a comida, mas recebem apenas 10% do
rendimento e são donas de 1-2%
da propriedade;
Mulheres dominam o mercado global, controlando US$20 trilhões de gastos em
consumo;
- O Fórum Econômico Mundial sugere
que, devido à pandemia da Covid-19, a equidade de gênero levará 135,6 anos para
ser conquistada. 48% das mulheres saem de seus postos de trabalho nos primeiros
doze meses após terem filhos;
- Trabalho doméstico não remunerado,
tarefas de casa e cuidado com as crianças, valem 11% do PIB;
- O documento da Organização
Internacional do Trabalho avaliou que apenas 56% das mulheres em idade
economicamente ativa estão empregadas no Brasil e o motivo se deve aos dois
tópicos acima.
“Ah, mais isso é coisa de empresa tradicional.” Não, não
é. O estudo inédito Female
Founders Report 2021, produzido pelo
Distrito, em parceria com a B2 Mamy
e Endeavor, mostra que apenas 4,7% das
startups brasileiras foram fundadas exclusivamente por mulheres e 5,1% por
mulheres e homens.
Ou seja, podemos
concluir, portanto, que mais de 90% desses negócios possuem somente homens em
seus quadros de fundação. Isso se desenrola pela empresa que também possui
desigualdade de gênero e falta de diversidade em todos os departamentos da
empresa. Se você deseja sustentabilidade social, é preciso pensar em mulheres.
Se você quer vender
para a outra metade da população do mundo, é preciso entender essa engrenagem.
Com estes pontos em mente, considere as seguintes áreas de atenção em sua
startup:
- Tenha mulheres no quadro de
sócios, gestão e liderança
- Crie políticas sobre a maternidade
e paternidade
- Assegure a paridade de gênero e
salário
- Apoie iniciativas sociais que
fomentem mais startups fundadas por mulheres
- Crie ambientes seguros de troca
para acolher as diferenças
A decisão de mudar
um cenário desigual passa pela mão de quem assina uma caneta pesada com
dinheiro e poder. Se a dona da caneta não entendeu a causa pela qual isso
importa, nada vai acontecer por mais relatórios e dados sejam entregues.
Precisamos de mais gente liderando com a intenção de abrir as portas pelo lado
de dentro, pelo simples motivo que é a coisa certa a se fazer.
Qual a sua
responsabilidade e boa vontade ativa em transformar a realidade atual? A
pergunta, na verdade, é, por que não?
Fonte: Dani Junco - CEO da B2Mamy Socialtech
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