Investigação abrangente repercute
internacionalmente, envolvendo ex-presidente e membros de seu círculo político.
Ao todo, a Polícia Federal brasileira conduziu 33 mandados de busca e apreensão, medidas cautelares incluem a proibição de contatos entre os investigados, retenção de passaportes e destituição de cargos públicos, além de quatro mandados de prisão preventiva, em uma operação que envolveu não apenas ex-ministros e ex-assessores do presidente, mas também o próprio Jair Bolsonaro. Essa ação ganhou destaque internacional, com veículos de imprensa renomados como o "New York Times" e o "Le Monde" reportando as acusações e desdobramentos.
Operação da Polícia Federal envolvendo
Jair Bolsonaro e ex-assessores gera repercussão global.
O jornal norte-americano "New York Times" revelou detalhes intrigantes, alegando que Jair Bolsonaro teria supervisionado uma ampla conspiração para permanecer no poder, independentemente dos resultados das eleições de 2022, incluindo a suposta edição pessoal de uma minuta para prender um ministro do Supremo Tribunal Federal. O "Le Monde", da França, ressaltou que o ex-presidente está agora proibido de deixar o país, após ter sido alvo dessa vasta operação policial.
Em um desdobramento surpreendente, Jair Bolsonaro entregou
seu passaporte à Polícia Federal e está cumprindo a ordem de não manter contato
com nenhum dos investigados, conforme as medidas restritivas impostas a ele. A
rede britânica BBC também destacou esse fato, além de acusar a operação da
Polícia Federal de ser politicamente motivada.
A prisão de militares ligados ao ex-presidente também foi
mencionada pela BBC, que citou a acusação da polícia de que Bolsonaro liderou
um plano fracassado para permanecer no poder após perder as eleições para seu
rival de esquerda, Lula.
O "Washington Post", dos EUA, trouxe à tona uma
fala de Lula à Rádio Itatiaia, de Minas Gerais, na qual o ex-presidente afirmou
que um levante em 8 de janeiro de 2023 na capital do Brasil por apoiadores de
Bolsonaro que buscavam derrubá-lo não teria ocorrido sem o envolvimento do
ex-presidente Bolsonaro.
Além disso, o "Washington Post" relembrou uma
investigação da Controladoria Geral da União (CGU), que apontou que Bolsonaro
falsificou sua vacinação contra a Covid em 2021.
O "Clarín", da Argentina, destacou a prisão de
Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL) em Brasília, por posse
ilegal de arma de fogo, no contexto da operação da Polícia Federal. O veículo
ainda afirmou que Valdemar é investigado por supostamente envolver o partido em
planos golpistas após as eleições de 2022.
A repercussão internacional desses eventos demonstra a
importância e a gravidade das investigações em andamento, enquanto o Brasil
continua a ser o centro das atenções no cenário político global.
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