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DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL EM 2024: TAXAÇÃO DE COMPRAS INTERNACIONAIS EM DEBATE

Written By Alexandre D Moraes on sábado, 3 de fevereiro de 2024 | 20:26

 

À medida que a indústria têxtil encerrou o ano de 2023, uma sombra pairou sobre as previsões para 2024, marcando um período desafiador para o setor. O embate com a concorrência de produtos importados, especialmente impulsionados por plataformas de comércio eletrônico como Shein, AliExpress e Shopee, tem sido apontado como o principal desafio enfrentado pelas fábricas de vestuário.

 


A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) prevê uma reação tímida em 2024, com um crescimento estimado entre 0,5% e 0,9% na produção. Este prognóstico é influenciado pelo impacto negativo das importações massivas no ano anterior. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a outubro de 2023, revelam quedas significativas de 8,4% nas vendas de tecidos, vestuário e calçados, e de 9,3% na produção de confecções.

 

Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Abit, destaca que fatores como o reforço nos programas sociais, a recuperação do emprego e a inflação mais controlada não foram suficientes para contrabalancear os efeitos prejudiciais das importações de roupas. A isonomia tributária com as plataformas internacionais de e-commerce torna-se uma demanda crucial para a melhora do desempenho em 2024.

 

A implementação do programa "Remessa Conforme" em agosto de 2023 foi um passo nessa direção, cobrando impostos sobre as importações antes da chegada da mercadoria ao consumidor. No entanto, pequenas encomendas em sites internacionais, até o limite de US$ 50, permaneceram isentas do imposto federal, gerando questionamentos por parte da indústria têxtil.

 

De acordo com estimativas da Abit, as encomendas de produtos estrangeiros em sites atingiram a marca de 200 milhões em 2023, um aumento notável em relação aos 178 milhões registrados em 2022. Mais da metade dessas compras (57%) têm origem na China, com roupas sendo o item mais adquirido pelos consumidores brasileiros.

 

A preocupação com a concorrência desleal, destacada por 77% das empresas do setor, evidencia a urgência da isonomia tributária. Essa preocupação supera até mesmo a inquietação com a elevada carga tributária, mencionada por 55% dos participantes da pesquisa realizada pela Abit.




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