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PRESIDENTE DA FUNEPU ADVERTE SOBRE POSSÍVEL DEMORA NA RESOLUÇÃO JUDICIAL DOS ACERTOS TRABALHISTAS NAS UPAS

Written By Alexandre D Moraes on terça-feira, 16 de janeiro de 2024 | 18:11

A incerteza paira sobre os 380 trabalhadores que aguardam o recebimento das verbas rescisórias após a saída da Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba (Funepu) das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Em uma entrevista concedida a um programa matinal na rádio local, a presidente da fundação, Jesislei Rocha, expressou pesar ao constatar que a situação desembocou no âmbito judicial, alertando que, se mantida na Justiça, a resolução "pode demorar anos" até que os trabalhadores recebam os valores devidos. O montante atual dos acertos trabalhistas pendentes é de R$6,5 milhões.

 


Jesislei Rocha explicou ao jornal local que esgotou esforços anteriores para resolver a situação através de reuniões com a secretária de Saúde, Valdilene Rocha, e a prefeita Elisa Araújo. Contudo, segundo ela, a prefeita preferiu não intervir, afirmando que o assunto deveria ser tratado diretamente com a Secretaria Municipal de Saúde. A presidente da Funepu enfatizou que, apesar de ter solicitado judicialmente o bloqueio dos recursos com base no contrato entre as instituições, esse pedido não obteve êxito.

 

"A Justiça não concedeu a liminar em outubro porque estava muito distante da saída, inicialmente prevista para 20 de janeiro. Quando saímos em 17 de dezembro, solicitamos novamente, mas entramos no recesso forense", explicou Jesislei Rocha. Ela acrescentou que o juiz encarregado do caso aguarda respostas dos promotores, que têm um prazo para se manifestar, além do prazo de resposta da Secretaria Municipal de Saúde, estendendo-se até fevereiro. Essa demora, segundo ela, causa angústia tanto para a Funepu quanto para os 380 funcionários afetados.

 

A coordenadora administrativa e contábil da Funepu, Keila Cristina Telles Furtado, em entrevista radiofônica, compartilhou a preocupação com a ausência de um prazo definido, destacando que esse foi um dos receios durante a celebração do contrato com a Prefeitura. Ela ressaltou ter sido contrária ao contrato devido a experiências passadas, onde vitórias judiciais resultaram em precatórios a serem recebidos quase uma década depois.

 

Jesislei Rocha reforçou que, no momento do convênio de gerenciamento, a Funepu não tinha como objetivo visar lucro e que o convênio, mesmo sendo deficitário, prevê que a Prefeitura seja responsável pelas rescisões. Keila acrescentou que a Controladoria-Geral da União (CGU) proibiu a Funepu de fazer reservas financeiras para verbas rescisórias em 2018. A situação, segundo ela, gera um questionamento sobre como a Funepu poderia garantir essas verbas sem a capacidade de fazer reservas financeiras.




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