Por Redação, Equipe ADMoraes
Na última edição do Porta-Voz, uma notícia abalou a
administração pública local. O ex-presidente da Companhia Operacional de
Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas (Codau), José Waldir Sousa Filho,
tornou-se alvo de um processo disciplinar instaurado pela autarquia por suposto
recebimento indevido de horas extras.
Antecedentes: O caso teve início após denúncias de
que José Waldir teria recebido, em duplicidade, valores referentes a horas
extras realizadas durante seu mandato na Estação de Tratamento de Água (ETA),
entre março de 2018 e dezembro de 2020. A apuração interna preliminar revelou
que o ex-presidente teria embolsado mais de R$56 mil por diferenças de horas
extras.
Detalhes do Processo: A Codau formalizou a abertura do
processo disciplinar por meio de uma portaria publicada no Porta-Voz. Além de
José Waldir, outros três servidores da autarquia também responderão ao processo
por suspeitas de irregularidades funcionais. A ausência de um prazo fixo para a
conclusão dos trabalhos mantém o cenário de incerteza em torno do desfecho do
caso.
Fatos Apurados: Conforme o relatório da apuração
interna, José Waldir teria recebido um montante superior a R$56 mil por horas
extras já remuneradas na época em que foram realizadas. O documento aponta que
os cálculos dos valores devidos foram realizados pelo então diretor financeiro
e comercial da Codau, Ronaldo Batista Silva.
Cálculos Questionáveis
e Inconsistências nos Cartões de Ponto: Ronaldo apurou alegadas 882,02 horas, totalizando
R$44.571,16, um valor que, atualizado monetariamente, chegaria a R$56.883,75. O
relatório ainda levanta suspeitas de "conluio" entre o diretor
financeiro e o ex-presidente para o pagamento dos valores indevidos.
Além disso, o documento apontou inconsistências nos cartões
de ponto de José Waldir, destacando coincidências suspeitas nos horários de
entrada e saída do trabalho, indicando possível preenchimento da folha de ponto
de uma só vez.
Conclusão e
Considerações Finais:
A decisão favorável ao pagamento das diferenças de horas extras teria sido
proferida durante o mandato de José Waldir como presidente da Codau. O
relatório classificou como "infundado, indevido e incompreensível" o
deferimento dessas horas extras com base apenas nas folhas de ponto, que
indicavam inexistência de jornada extraordinária não remunerada.
A defesa do ex-presidente informou que ainda não vai se
manifestar, pois José Waldir não havia sido notificado até o momento da redação
deste artigo.
Publicação e
Divulgação: A
notícia da instauração do processo disciplinar era aguardada desde o final do
ano passado, quando o relatório da apuração interna preliminar foi apresentado.
A repercussão nas redes sociais e em outros canais de comunicação certamente
dará continuidade a esse debate sobre a conduta na administração pública local.
O desfecho desse processo será acompanhado atentamente pela
comunidade, ressaltando a importância da transparência e responsabilidade na
gestão pública. A Codau reafirma seu compromisso com a integridade e a
eficiência em seus processos internos, deixando claro que não tolerará condutas
que comprometam esses princípios.
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