Na terça-feira (23), o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, divulgou projeções indicando que a conta de luz dos brasileiros deve sofrer um aumento médio de 5,6% em 2024. Esta elevação supera a estimativa de inflação para o mesmo período, que é de 3,86%, conforme o último relatório Focus do Banco Central.
Anualmente, a Aneel realiza ajustes nas tarifas de energia
aplicadas pelas distribuidoras. No ano anterior, em 2023, a agência projetou um
aumento de 6,8%, mas a elevação efetiva foi de 5,9%, destacando a dinâmica
complexa e variável desse processo de reajuste.
O cálculo para o reajuste considera diversos fatores, como o
custo da geração e transmissão de energia, tributos setoriais, despesas
operacionais das distribuidoras, expansão da rede elétrica nacional, entre
outros elementos, conforme explicou Feitosa. Três fatores principais contribuem
para o aumento em 2024:
1. A energia contratada no mercado cativo, onde os
consumidores são atendidos pelas distribuidoras locais de energia elétrica.
2. A expansão da rede de transmissão de energia elétrica.
3. A conta de subsídios, que tem aumentado nos últimos anos e
é dividida entre todos os consumidores.
É relevante ressaltar que, em 2023, não houve acionamento das
bandeiras tarifárias, que são taxas adicionais cobradas do consumidor em
situações desfavoráveis no cenário de geração de energia elétrica no país.
Sobre a perspectiva para 2024, Feitosa não forneceu informações definitivas
sobre a manutenção ou alteração desse cenário.
O anúncio da Aneel destaca a complexidade e interconexão de
fatores que influenciam diretamente no custo da energia elétrica para os
consumidores brasileiros. A previsão de aumento acima da inflação projeta
desafios adicionais para a gestão das despesas domésticas, requerendo maior
atenção e planejamento por parte dos consumidores diante dessa perspectiva de
elevação nas tarifas de energia elétrica em 2024.
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