Jornais em várias cidades estão amargando uma redução
vertiginosa na comercialização de seus espaços editoriais.
Muitos profissionais estão sendo desligados por causa desta limitação financeira.
E os editores têm reclamado que por estarem sendo
“censurados” as suas empresas podem em um curto espaço de tempo, pararem suas
prensas permanentemente.
“Desde a vitória do atual presidente da República Federativa
do Brasil, uma onda crescente de atos extremistas tem sido propagada pelas
mídias revoltadas.”
O problema não está na pseudo censura política que o setor
sempre vivenciou, mas sim, na motivação dos profissionais que estão deixando de
produzir reportagem de qualidade, para divulgarem, as suas opiniões políticas.
Por décadas, os jornais tradicionais estão perdendo espaço
para outros meios de comunicação, estes tem aglutinado um misto de marketing e
publicidade; e aos poucos eles, estão investindo contra a sua própria saúde
financeira.
Antigamente os profissionais promoviam a “rádio escuta”,
investigavam “in loco” uma denúncia para compor uma reportagem para os seus
jornais. Hoje muitos profissionais fazer uma jornada dupla, onde, antes ou
depois de dar expediente no gabinete de um político, este só tem tempo, para
copiar ou adaptar uma matéria para seu trabalho jornalístico.
Assim as sobrevivências das empresas do setor de noticias e
mídias estão relegadas a monetização de seus canais, e para tal, ela precisa
investir em “likes”. Sem isto, elas estão sujeitas a quebrarem a qualquer
momento.
Nestes dois últimos semestres, testemunhamos várias empresas
do meio jornalístico promovendo a readequação de seu quadro profissional.
Muitos profissionais se especializaram em adaptar materiais
para suas empresas, perdeu-se a motivação de buscar nos bairros, notícias da
comunidade e preferem receber releases dos agentes públicos, empresários e
artistas de seu ‘círculo de amizade’ para rechearem seus jornais diários.
Embora as empresas ganhem financeiramente para promoverem em
seus espaços físicos, tais matérias, o volume de jornais ou revistas
comercializadas nas bancas e inexpressivas frente ao numero de “likes” que as
mesmas matérias recebem no ambiente virtual da empresa.
Muitos canais ligados a empresas do setor jornalismo estão no
centro de um drama empresarial, onde estes tem percebido sua audiência e com
este a monetização do canal esta caindo vertiginosa, após a derrota do ex-presidente
em 2022.
Algumas empresas, não possui um plano b, para suporta o quadriênio, mas, investem na política
local para brindar sua empresa contra a falência.
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